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Crônicas por Pio Rezende

O Sonho Imaginário!

Eu sonhei que estava dirigindo um carro Ferrari novinho, comprado com o meu cartão de crédito. Na sequência, entrei na garagem de um majestoso castelo, lugar imponente e que me impressionava muito! Depois, visualizei chegando num badalado restaurante que tocava músicas suaves e lindas! Na portaria, dezenas de pessoas vinham ao meu encontro querendo um autógrafo...

Posteriormente, percebi que na caixa de mensagem do meu WhatsApp, tinha centenas de áudios e postagens. Eram pessoas famosas, milionárias e importantes políticos querendo falar comigo!

Após a sessão de autógrafos na portaria, entrei no salão do restaurante onde lindas garotas olhavam e piscavam para mim! Instantes depois, comecei a comer frutos do mar e tomar os vinhos mais famosos das passarelas... Na minha mesa e ao meu redor, estavam cheios de amigos engravatados e belas princesas!

Passados alguns momentos, essas imagens badaladas sumiram da minha mente. E comecei a ter outras imagens no sonho... Estava deitado numa cama trançada de correias de couro e colchão de palha. A casa era de assoalho de madeira e na garagem havia um jipinho modelo 1954 sem capota.

Na mesa da cozinha, tinha um bule de café, juntamente com alguns pães, bolos e uma garrafinha de mel. Ao meu redor, tinha poucas pessoas, mas todas elas me olhavam com os olhos brilhando e não pediam autógrafos.

No sonho, ninguém escolhe e nem sabe o tempo de duração. Por isso, quando acordei e lembrei daqueles eventos: dirigindo a Ferrari, entrando num castelo, concedendo autógrafos, deitado na cama com colchão de palha e o jipinho na garagem, não sabia dizer se estava feliz durante esses momentos... 

​Mas, quando parei para pensar e refletir sobre esse incrível sonho que tive, resolvi provocar as duas situações: Entre a Ferrari e o jipinho, transformando numa realidade vivida. E aí, fiz a seguinte indagação. “Se eu pudesse colocar na mesma frequência entre os dois contextos do sonho, qual deles seria mais acessado? Em qual momento estaria melhor e feliz?”

​Como é bem difícil descobrir o que gera a felicidade, pois tanto a riqueza como a pobreza falharam nisso, enveredei por caminhos distintos. Observando a vida como num filme. Nele, o que importa não é a realidade, mas o que possamos extrair dele, porque nunca acharemos o arco-íris, olhando para baixo!

Logo, deparei-me que a conexão estava feita: A felicidade vive em mim! É parte de mim mesmo! O Sonho Imaginário tem o seu sentido e tudo só depende de como vou ser e de como será meu sorriso! A felicidade é a mesma coisa!

Pio Rezende

Jornalista, Ambientalista e Editor do Jornal LIBERAIS.

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